segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Caldo de Cana


Além de ser uma delícia, a bebida extraída da moagem da cana-de-açúcar, conhecido como caldo de cana ou garapa, é um alimento bastante energético. Conserva todos os nutrientes e minerais como ferro, cálcio, potássio, sódio, fósforo e magnésio, além de vitaminas do complexo B e C.O caldo de cana é composto ainda por antioxidantes (ácidos fenólicos e flavonóides), o que ajuda a reduzir o risco de algumas enfermidades e está associada a ampliação do tempo de vida, pois diminui (ou impede) a ação dos radicais livres que causam o envelhecimento.

A principal fonte de energia para exercícios físicos de grau elevado é o glicogênio muscular (energia acumulada nas células musculares), que municia a atividade por cerca de uma hora. Quando bate o cansaço e o glicogênio acaba, o organismo começa a queimar massa muscular. O atleta precisa interromper ou diminuir a intensidade dos treinamentos.

E é nesse momento que alguns especialistas recomendam a ingestão de caldo (aproximadamente 100 ml), já que em pouca quantidade, a bebida repõe por volta de 60% do glicogênio, além de outras vitaminas, minerais e nutrientes, que ajudam a hidratar e restabelecer o sistema imunológico. Também atribui-se ao caldo de cana a capacidade de repor rapidamente a energia devido aos seus açúcares (sacarose, glicose e frutose).

Mas fique atento(a)! Nada de exageros. Lembre-se que em excesso, os benefícios de qualquer alimento se transformam em complicações à saúde, seja por ganho de peso, surgimento ou agravamento de doenças. Um copo de 100 ml corresponde a 82 calorias.

Olá!

Já tomei o caldo de cana depois da corrida e me senti muito bem. Acho que vai depender do quanto você treinou e se o desgaste foi grande, não é?

Beijos e até breve.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Romã


A romã, produzida pela romanzeira (arbusto nativo do sudoeste asiático e cultivado um pouco por todo o mundo), é um fruto com coloração externa castanho-alaranjada, cujo interior é subdivido por finas películas, formando cavidades com numerosas sementes , envoltas por polpa comestível de cor rubi, com sabor agridoce. Os bagos podem ser consumidos inteiros ou sob a forma de sumo, isoladamente ou adicionados a várias receitas culinárias.

Antibiótico natural
A romã foi utilizada como “antibiótico natural” no tratamento de amigdalites, faringites e outras afecções da cavidade orofaríngea. As infusões obtidas a partir da casca eram utilizadas no tratamento de diarreias; as das raízes e troncos como vermífugas (eliminação de vermes intestinais, como a ténia) e as das sementes no tratamento de afecções oculares como a conjuntivite. Das suas sementes é também obtido um óleo com propriedades antibióticas e antiinflamatórias, considerado como tónico para o sistema neuromuscular.

Recentemente, vários estudos clínicos permitiram concluir que o consumo de sumo e extratos obtidos da polpa e casca de romã permitem reduzir o risco de desenvolvimento de doença coronária, uma vez que a ação dos seus constituintes impede a oxidação das moléculas de LDL e previne o desenvolvimento de aterosclerose.

Pesquisas sugerem ainda a sua eficácia no combate à hiperplasia benigna e ao cancro da próstata e na redução do risco de desenvolvimento de osteoartrite.
As sementes de romã, contidas no interior dos pequenos bagos vermelhos, apresentam propriedades fitoestrogénicas úteis na regulação de algumas alterações hormonais e no alívio dos sintomas associados à menopausa.

Devido às propriedades anti-microbianas do sumo, o seu extrato tem vindo a ser utilizado por alguns ginecologistas no tratamento de casos de leucorreia e até mesmo no combate ao vírus do herpes genital.

Fruto vitaminado
A romã é um fruto extremamente rico, porém com reduzido valor calórico. É rica em vitaminas A e E, potássio, ácido fólico e polifenóis, de entre os quais se destacam: punicalaginas, principais responsáveis pelas propriedades antioxidantes do sumo, intervenientes na redução de processos inflamatórios (responsáveis pelo envelhecimento celular, aparecimento de doença coronária e de alguns tipos de cancro).

É preciso destacar o elevado conteúdo em vitamina C, sendo que cada romã fornece aproximadamente 40% da dose diária recomendada deste nutriente tão essencial quanto benéfico. Também o seu elevado teor em ácido fólico é importante para a saúde cardiovascular, já que este nutriente é essencial para a manutenção de níveis reduzidos de homocisteína, aminoácido que se julga associado ao desenvolvimento precoce de doença coronária.

Olá!

Pois é, toda virada de ano comemos uns caroços de romã para termos sorte. Mas a fruta é muito mais. Ela é um santo remédio. Viva a romã!


Beijos e até 2010 com sorte e muita saúde.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Farinha de Maracujá




Fruta que auxilia o tratamento do diabetes e reduz o colesterol

As frutas desempenham um papel importante na nossa alimentação. São fontes de vitaminas e minerais, além de possuírem fibras, que ajudam no bom funcionamento intestinal. Algumas frutas têm também propriedades terapêuticas, como o maracujá amarelo.

O maracujá é uma fruta rica em vitamina C, niacina (vitamina B3), vitamina A, vitaminas B1e B2, ferro, cálcio, fósforo e fibras. A casca do maracujá, que normalmente é jogada fora, tem propriedades funcionais. É rica em pectina, niacina, ferro, cálcio e fósforo.

A vitamina A tem ação protetora da pele e é essencial para a visão. A vitamina B1 participa de uma série de reações químicas no nosso organismo. A vitamina B2 exerce papel importante na síntese de proteínas. A vitamina C é importante no combate a infecções, melhorando a resposta do sistema imunológico. A niacina está relacionada ao metabolismo de proteínas, glicídios e energéticos. O ferro previne a anemia; o cálcio contribui para o crescimento e fortalecimento dos ossos, e o fósforo, na formação dos tecidos.

A pectina, presente na casca do maracujá, é uma fibra solúvel que atua na redução da absorção da glicose, após as refeições de dietas ricas em carboidratos.

A partir da casca do maracujá, foi desenvolvida uma farinha, que, por conter pectina, pode ser indicada para portadores de diabetes. Contudo, o uso da farinha de maracujá não cura o diabetes, apenas auxilia na redução da taxa de glicose. Outra função comprovada é a redução do colesterol. Mesmo sendo um produto totalmente natural, a farinha de maracujá não deve ser consumida indiscriminadamente, mas com recomendação de um especialista.

O maracujá pode ser consumido in natura, na forma de refresco, utilizado no preparo de pudins, geléias, sorvetes, mousses, licores. Um copo de 100 ml de refresco fornece 90 calorias. Além disso, contém uma substância sedativa chamada passiflorina, indicada como calmante. As sementes do maracujá funcionam como um poderoso vermífugo.

Olá!

O maracujá é muito bom. Gosto do suco, musse , sorvete , caipirinha...Com tantas propriedades, não vamos deixar de consumir a fruta ou a farinha. Vale a pena.

Beijos e até breve.