quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Romã


A romã, produzida pela romanzeira (arbusto nativo do sudoeste asiático e cultivado um pouco por todo o mundo), é um fruto com coloração externa castanho-alaranjada, cujo interior é subdivido por finas películas, formando cavidades com numerosas sementes , envoltas por polpa comestível de cor rubi, com sabor agridoce. Os bagos podem ser consumidos inteiros ou sob a forma de sumo, isoladamente ou adicionados a várias receitas culinárias.

Antibiótico natural
A romã foi utilizada como “antibiótico natural” no tratamento de amigdalites, faringites e outras afecções da cavidade orofaríngea. As infusões obtidas a partir da casca eram utilizadas no tratamento de diarreias; as das raízes e troncos como vermífugas (eliminação de vermes intestinais, como a ténia) e as das sementes no tratamento de afecções oculares como a conjuntivite. Das suas sementes é também obtido um óleo com propriedades antibióticas e antiinflamatórias, considerado como tónico para o sistema neuromuscular.

Recentemente, vários estudos clínicos permitiram concluir que o consumo de sumo e extratos obtidos da polpa e casca de romã permitem reduzir o risco de desenvolvimento de doença coronária, uma vez que a ação dos seus constituintes impede a oxidação das moléculas de LDL e previne o desenvolvimento de aterosclerose.

Pesquisas sugerem ainda a sua eficácia no combate à hiperplasia benigna e ao cancro da próstata e na redução do risco de desenvolvimento de osteoartrite.
As sementes de romã, contidas no interior dos pequenos bagos vermelhos, apresentam propriedades fitoestrogénicas úteis na regulação de algumas alterações hormonais e no alívio dos sintomas associados à menopausa.

Devido às propriedades anti-microbianas do sumo, o seu extrato tem vindo a ser utilizado por alguns ginecologistas no tratamento de casos de leucorreia e até mesmo no combate ao vírus do herpes genital.

Fruto vitaminado
A romã é um fruto extremamente rico, porém com reduzido valor calórico. É rica em vitaminas A e E, potássio, ácido fólico e polifenóis, de entre os quais se destacam: punicalaginas, principais responsáveis pelas propriedades antioxidantes do sumo, intervenientes na redução de processos inflamatórios (responsáveis pelo envelhecimento celular, aparecimento de doença coronária e de alguns tipos de cancro).

É preciso destacar o elevado conteúdo em vitamina C, sendo que cada romã fornece aproximadamente 40% da dose diária recomendada deste nutriente tão essencial quanto benéfico. Também o seu elevado teor em ácido fólico é importante para a saúde cardiovascular, já que este nutriente é essencial para a manutenção de níveis reduzidos de homocisteína, aminoácido que se julga associado ao desenvolvimento precoce de doença coronária.

Olá!

Pois é, toda virada de ano comemos uns caroços de romã para termos sorte. Mas a fruta é muito mais. Ela é um santo remédio. Viva a romã!


Beijos e até 2010 com sorte e muita saúde.

Nenhum comentário: